sábado, 20 de agosto de 2016

Para refectir


«Claro que ficava muito mais feliz com o ouro, mas não, não estou triste com o 9.º lugar. Aos meus pais devo o estar no Rio, o apoio emocional e financeiro. E ao meu treinador, aos meus colegas de treino. Sem eles era impossível. Pode ser que depois disto as coisas mudem, se comece a olhar para o taekwondo e comece a haver condições… Só vou aos próximos Jogos se houver condições. Se não houver é impossível chegar a algum lado. Podia voltar a pedir aos meus pais apoio, mas isso não. Claro, o que estou a dizer tem a ver com patrocínios, com apoios. Porque não vou voltar a fazer as coisas à maluco como nestes últimos dois anos», disse no final.
Rui Bragança

Um país que está a anos luz das infraestruturas desportivas de outros países, quer medalhas olímpicas…
Um país que só pensa em futebol, quer medalhas olímpicas…
Um país que tirou horas à disciplina de educação física, quer medalhas olímpicas…
Um país que retirou a educação física da média para o ensino superior, quer medalhas olímpicas…
Um país que despreza a educação física no 1º ciclo, quer medalhas olímpicas…
Um país em que os principais eventos do desporto escolar encaixotam professores e alunos em salas de aula para dormir, quer medalhas olímpicas…
Um país onde os alunos têm cargas letivas brutais e para conciliarem a prática desportiva são obrigados a chegar a casa às 20, 21, 22 horas e ainda têm que ir estudar para o teste que aí vem, quer medalhas olímpicas…
Um país onde a maioria dos professores e pais não tem cultura desportiva, onde se marca aulas e testes em cima dos treinos do Desporto Escolar, quer medalhas olímpicas…
Um país que não gosta de desporto, gosta do “palco”, da festa, do sucesso, e prefere passar horas a discutir se foi ou não penalti, quer medalhas olímpicas…
Um país em que são os pais a suportar as despesas do sonho olímpico desde tenra idade, quer medalhas olímpicas…
Um país em que os seus atletas viajam em “low cost”, dormem nos aeroportos, são completos amadores, quer medalhas olímpicas…
Olhem para a Espanha, olhem para os Estados Unidos, olhem para Inglaterra, olhem para tantos outros e depois questionem-se se realmente queremos medalhas olímpicas…
Olímpicos, ignorem a ignorância e o ruído, sois o verdadeiro exemplo de amor à pátria e cada lágrima, cada gota de suor é cristalina, pura e honesta. Sois uns heróis e quem tem dois dedos de testa tem noção do que abdicaram para chegar onde chegaram. O meu/nosso muito obrigado!

Publicado por Alexandre Henriques em comregras.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Curtas do dia #25


Hoje era dia de irmos tomar um cafézinho (precisava bem desse momento), mas mais uma vez não houve (já não me surpreendeu a resposta negativa) disponibilidade da CB.
Pergunto-me porque raio ainda continuo a bater na mesma tecla.


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Curtas do dia #24



Hoje o meu filho regressou para junto da mãe em França.
Choramos os dois na despedida .... tentei controlar-me, mas não consegui. Provavelmente só iremos voltar a estar juntos nas férias de verão do próximo ano.

É nestas alturas que sinto um ódio visceral para com a minha ex mulher por me "roubar" o filho. É nestas alturas que sinto a falta de ter alguém, de um ombro, de cafuné, de mimo.

Não me apetece ir para casa.

PS - sim, foi uma "curta do dia" bastante comprida.


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Os que me fazem bem


Todos os dias agradeço a quem me faz bem. todos, todos os dias.
Mas há dias em que agradeço, também, aos que não me fizeram assim tão bem. 
Agradeço porque me tornaram mais forte. Agradeço porque sairam do meu caminho (ou saí eu do deles). Agradeço porque me ensinaram a distinguir quem sim, quem não e quem nunca. E agradeço porque passaram pela minha vida para deixar uma lição tão valiosa:

Ao meu lado só os que me fazem bem.

domingo, 14 de agosto de 2016

Curtas do dia #23


"Foram tantas brincadeiras, tantas conversas, tantas risadas e olhe agora, nem conversamos mais.”

É mais coisa, menos coisa ... mas anda lá perto.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Parabéns meu filho


O meu filho faz 10 anos, hoje. É um miúdo irresistível, na sua alegria e sensibilidade, na inteligência emocional tão especial, na sua personalidade forte.

Lembro-me do dia em que fiz dez anos. É uma data redonda, a entrada irreversível nos dois dígitos, outra coisa. Sei que, hoje, ao completar 10 anos de idade, o meu filho deve estar a sentir o quão especial é este aniversário, antecâmara de um ano e uma vida diferentes: nova escola que aí vem, nova etapa da sua vida escolar, um dia a dia totalmente diferente, o corpo a mudar, a cabeça a abrir para coisas novas.

O TS que acordava de noite a chamar, com os seus medos, e agora já dorme descansado. Mas ainda hoje não gosta nada de estar sozinho, e um corredor escuro é um corredor escuro. Acende a luz, TS. E ele acende, e sorri, malandro.
O TS que me topa estados de alma a léguas, mesmo que eu disfarce muito. Que me dá a mão no carro, sempre que estico a minha para o banco de trás, à procura, como fazemos desde o principio. O TS que é um esquisito com a comida, mas noutro dia provou queijo da serra e gostou.

O TS, que gosta de estar em França porque está lá a mãe, mas também gosta imenso de Portugal porque está cá o pai. O TS que adora ir até ao quartel "conduzir" as ambulâncias e o seu carro de incêndio é o grandalhão VRCI 01. Futuro bombeiro?! Quiçá.

Um filho. O meu filho rapaz. O meu pirata. Que orgulho, que sentido diário e permanente de gratidão pela dádiva que ele é. Faz dez anos, meu Deus! É um filho maravilhoso, e um projecto de ser humano que será muito mas muito melhor que o pai, que é como deve ser a ordem das coisas, suponho. Do bebé que nasceu e ficou internado em Neonatologia, ao puto magricela mas saudável de hoje, todo um mundo de aventuras em dez anos.

Um miúdo que já teve a sua dose de sofrimento ao ver os pais divorciarem-se, e deu a volta por cima, com uma garra muito sua, um coração sempre cheio de amor, um sorriso ... ai o sorriso e os olhos deste miúdo, irresistíveis!

Parabéns, meu filho. És um orgulho tão grande que o pai não tem palavras para explicar. O orgulho, a gratidão, o tão incomensurável Amor. Existires e seres como és, que privilégio ser o teu pai. Parabéns, por tudo. Obrigado, por tudo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Dias difíceis


Dia difícil o de ontem. Difícil e longo, começou às 9 da manhã e só terminou hoje, 02:30 da madrugada .... 17 horas.
Hoje foi um dia que ficará guardado na memória para sempre, caímos, levantamo-nos, e seguimos em frente.
O fogo, matreiro como sempre, obrigou-nos a fugir, trazendo pensamentos de família e amigos, pensamentos esses que só nos lembramos nas horas difíceis, nas horas em que pensamos tudo e mais alguma coisa...
Hoje, foi sem duvida um dia difícil, muito difícil...
Alguns de nós atingiu o limite do razoável, fez o que podia e o que não podia, superou o insuperável, e seguimos em frente como se nada tivesse acontecido.
Hoje, apesar de ter sido um dia difícil, fomos grandes, fomos muito grandes, salvamos casas, salvamos carros, salvamos pessoas e bens colocando por vezes a nossa própria vida em risco, posso dizer que hoje nós fomos uns verdadeiros heróis, heróis sem rosto, heróis sem capa, hoje e sempre fomos Bombeiros, fomos Bombeiros de Portugal.

Hoje caímos, mas levantamo-nos ainda mais fortes ... agora é hora de descanso pois às 6 da manhã começa um novo turno de trabalho.


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Desinteresses meus


Eu, na vida e em tudo: não desisto do que quero, posso é deixar de querer. Simples assim. 
Posso andar meses atrás de uma peça de roupa esgotada, a querer vesti-la com todas as forças, e depois quando acabo por a ver, pendurada num cabide ou pousada numa prateleira e mesmo com 90% de desconto, quase que a implorar que a leve comigo ... o mais certo é deixa-la lá. Pendurada, tal e qual como ela me deixou a mim durante meses. E não é por birra. É por desinteresse.

Desinteresse que tanto se aplica a uma peça de roupa, como a um outro objecto .... ou até mesmo a pessoas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Pentear macacos


Num daqueles dias em que apetecia mandar algumas pessoas cá do trabalho pentear macacos...

terça-feira, 2 de agosto de 2016

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Não gosto, ponto!!!


Quando se trata do Facebook, não gosto quando alguém elimina um comentário meu feito numa publicação de alguém e não me dizem nada.
Não gosto, ponto!!!
Cada um é dono do seu perfil, cada um faz dele o que bem entender mas o mínimo que me podiam fazer era avisar-me que iriam eliminar o meu comentário (e logo eu que evito fazer comentários ofensivos, negativos, etc, etc). Basta dizer "...olha, eliminei o teu comentário...", e nem preciso de saber o motivo .... mas quando nem isso não acontece, bem, acho uma falta de respeito.

O regresso ao trabalho, depois das férias!


Hoje tive aquele sentimento de quando andava na escola, de quando não queremos regressar à escola, de não apetece nada que chegue o primeiro dia de aulas.

Aproveitei os últimos cinco dias de férias para me dedicar em exclusivo ao meu filho, proporcionado-lhe uma experiência de férias a dois com o objectivo de cimentar mais uma relação de pai e filho. Foram 992 km de viagem que nos levou às Berlengas, Lisboa (Jardim Zoológico e Oceanário), Sintra, Praia da Vieira, São Pedro de Moel e Praia da Tocha.
Sei que dia 19, quando ele regressar a Paris para junto da mãe, vai mais "agarrado" a mim.

Após longos dias de inércia, muito sol, descanso e ar puro, eis que hoje regressei à rotina diária e o regresso ao trabalho é inevitável. Sinto-me estagnado profissionalmente, mas por outro lado, ao mesmo tempo, com muita força para alcançar os meus objetivos, tenho a certeza que é só uma fase e que o que não nos derruba, torna-nos mais fortes!