Ainda consigo sentir o sabor dos teus lábios, o cheiro da tua pele, o som da tua voz. Fecho os olhos e ainda sinto as tuas mãos a percorrerem o meu corpo, ainda sinto a tua respiração ao meu ouvido, ainda sinto o teu olhar fixo no meu.
Mas rapidamente todas estas memórias eram substituídas por outros pensamentos. Quem era ele?!
Voltava a tentar deixar-me levar pelas nossas memórias ... mas outra vez, ía parar ao que se passou ontem.
Será que dormi esta noite?! Será que preguei olho?! Não e hoje o café será o meu grande amigo.
E enquanto vou escrevendo, tentando não lembrar-me do que vi ontem .... lembro a nossa primeira saída, o primeiro beijo. Lembro as nossas aventuras, lembro-me os sacrifícios que fizeste por mim. Lembro a ida a Braga para estar presente num dos teus dias importantes. Lembro-me do abraço e dos carinhos, lembro o teu sorriso e a sede que tinhas de mim. Lembro os sonhos, os planos, as promessas. Lembro com mágoa tudo o que perdi.
Lembro ontem ter visto um homem sentado num lugar que já foi meu ... maldita mente, traiçoeira que não me deixa esquecer o dia de ontem. Maldita mente que me faz balançar entre a certeza que era apenas um amigo teu e/ou a incerteza se aquela pessoa era uma nova pessoa na tua vida. O meu substituto.
O cursor continua a piscar e a pergunta continua a pairar na minha cabeça .... quem era ele?!
Quero escrever, deitar tudo cá para fora mas escrever o que nos vai na alma nem sempre é fácil. Nem sempre é fácil deitar tudo cá para fora, especialmente quando temos esta muídeira dentro de nós, esta interrogação.
"Tens que passar à frente, seguir em frente. Tens que abrir mão desse amor para poderes ser feliz", dizia-me ontem à noite o F e a D. Não é fácil, mas talvez têm razão. Mas como te posso esquecer se nem as nossas fotos consigo apagar do meu telemóvel. Há uns tempos atrás alguém, que sei que só quer o meu bem, dizia-me que não tenho o direito de te fazer isso "...apaga essas fotos, por ti e por ela...". Eu sei que não te posso manter à força na minha vida, mas .... são as nossas recordações.
Vou fumar. Esta muídeira está a dar cabo de mim.
Mas rapidamente todas estas memórias eram substituídas por outros pensamentos. Quem era ele?!
Voltava a tentar deixar-me levar pelas nossas memórias ... mas outra vez, ía parar ao que se passou ontem.
Será que dormi esta noite?! Será que preguei olho?! Não e hoje o café será o meu grande amigo.
E enquanto vou escrevendo, tentando não lembrar-me do que vi ontem .... lembro a nossa primeira saída, o primeiro beijo. Lembro as nossas aventuras, lembro-me os sacrifícios que fizeste por mim. Lembro a ida a Braga para estar presente num dos teus dias importantes. Lembro-me do abraço e dos carinhos, lembro o teu sorriso e a sede que tinhas de mim. Lembro os sonhos, os planos, as promessas. Lembro com mágoa tudo o que perdi.
Lembro ontem ter visto um homem sentado num lugar que já foi meu ... maldita mente, traiçoeira que não me deixa esquecer o dia de ontem. Maldita mente que me faz balançar entre a certeza que era apenas um amigo teu e/ou a incerteza se aquela pessoa era uma nova pessoa na tua vida. O meu substituto.
O cursor continua a piscar e a pergunta continua a pairar na minha cabeça .... quem era ele?!
Quero escrever, deitar tudo cá para fora mas escrever o que nos vai na alma nem sempre é fácil. Nem sempre é fácil deitar tudo cá para fora, especialmente quando temos esta muídeira dentro de nós, esta interrogação.
"Tens que passar à frente, seguir em frente. Tens que abrir mão desse amor para poderes ser feliz", dizia-me ontem à noite o F e a D. Não é fácil, mas talvez têm razão. Mas como te posso esquecer se nem as nossas fotos consigo apagar do meu telemóvel. Há uns tempos atrás alguém, que sei que só quer o meu bem, dizia-me que não tenho o direito de te fazer isso "...apaga essas fotos, por ti e por ela...". Eu sei que não te posso manter à força na minha vida, mas .... são as nossas recordações.
Vou fumar. Esta muídeira está a dar cabo de mim.
Apagar fotografias é fácil. Difícil é apagar recordações.
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