Morreu-me o Kiko.
Lutou durante 5 dias, hoje de manhã perdeu a batalha pela vida.
Não é o fim do mundo é certo, mas abanou-o a mim, mas em especial ao meu filho ... chorou quando lhe dei a notícia. Pediu para regressar a Portugal, pensava que os gatos também tinham direito a funeral. Afinal, não se tratava de um simples gato mas sim um animal com privilégios de membro da família.
Passei os últimos 5 dias da vida dele a dar-lhe comida à boca. Alterei as minhas rotinas diárias para lhe visitar sempre que pudesse, para que não se sentisse tão sozinho. Mas apesar dessa dedicação o pior prognóstico, acabou por chegar.
Vi-lhe os olhos a fechar e o corpo a relaxar. A veterinária disse que era melhor eu não estar presente, mas eu estive. Ele merecia isso. Merecia que eu fosse a última coisa que ele visse, que estivesse calmo antes de partir de vez. Merecia que eu lhe fizesse uma festa e dissesse que ia correr tudo bem e que depois disso já não ia sofrer a tentar respirar.
Quem não tem, ou nunca teve provavelmente não compreende. Mas quem tem, percebe a tristeza.
"...Chorei em frente a ele, e choro aqui em frente de todos os que me lêem. Não quero saber se sou piegas. Não tenho medo de parecer ridículo: o meu amor pelos animais será sempre maior do que isso. Morreu-me o gato, morreu uma parte importante da minha vida com a minha mulher. Vou ter de habituar--me. Não sei se me habituo."
Rodrigo Guedes de Carvalho
Lutou durante 5 dias, hoje de manhã perdeu a batalha pela vida.
Não é o fim do mundo é certo, mas abanou-o a mim, mas em especial ao meu filho ... chorou quando lhe dei a notícia. Pediu para regressar a Portugal, pensava que os gatos também tinham direito a funeral. Afinal, não se tratava de um simples gato mas sim um animal com privilégios de membro da família.
Passei os últimos 5 dias da vida dele a dar-lhe comida à boca. Alterei as minhas rotinas diárias para lhe visitar sempre que pudesse, para que não se sentisse tão sozinho. Mas apesar dessa dedicação o pior prognóstico, acabou por chegar.
Vi-lhe os olhos a fechar e o corpo a relaxar. A veterinária disse que era melhor eu não estar presente, mas eu estive. Ele merecia isso. Merecia que eu fosse a última coisa que ele visse, que estivesse calmo antes de partir de vez. Merecia que eu lhe fizesse uma festa e dissesse que ia correr tudo bem e que depois disso já não ia sofrer a tentar respirar.
Quem não tem, ou nunca teve provavelmente não compreende. Mas quem tem, percebe a tristeza.
"...Chorei em frente a ele, e choro aqui em frente de todos os que me lêem. Não quero saber se sou piegas. Não tenho medo de parecer ridículo: o meu amor pelos animais será sempre maior do que isso. Morreu-me o gato, morreu uma parte importante da minha vida com a minha mulher. Vou ter de habituar--me. Não sei se me habituo."
Rodrigo Guedes de Carvalho
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