segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A Sogra

Encontrei-me casualmente esta tarde com a "sogra", quando parei num café vindo do local onde brevemente terei formação.
A pulsação subiu, desconforto em mim, cumprimentamo-nos, conversa banal, até à pergunta fatal ... como estás?! Bem, dentro dos possíveis - respondi eu, omitindo assim o verdadeiro estado de merda que vai aqui dentro.

Salvo por uma chamada da mãe, rapidamente saí do café antes que caísse na tentação de me sentar junto à "sogra" e começasse a desabafar tudo o que vai aqui dentro, debitando inclusive baba e ranho sobre o lanche dela.

Poderia sim, conversar com ela. Poderia sim mostrar-lhe o quanto estou arrependido da merda que fiz e as lições que aprendi. Poderia sim mostrar-lhe o quanto amo a filha dela. Mas não o fiz.

Primeiro porque todos os problemas entre um casal devem ser resolvidos entre os dois, sem a interferência de terceiros. Segundo, corria o risco de a sogra mais tarde conversar com a Tulipa, e se há coisa que a Tulipa detesta é que a tentem influenciar perante uma decisão dela. E terceiro, o amor não deve ser mendigado.

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